Autor: Alessandra
Cachoeira no Mont Pelée |
Chegamos em Martinica, depois de passar o Natal e o Ano Novo nas Grenadines.
Já sabíamos que aqui seria o lugar para consertarmos o nosso gerador, que havia quebrado no meio da travessia Atlântica. Tudo o que a gente precisava era trocar uma peça. Um serviço de pouco mais de 10 min, mas que nos tomou quase 1 mês.
Entre receber o técnico no barco e encomendar a peça, foi quase 1 semana. Depois aguardamos cerca de 10 dias para a peça chegar e quase 1 semana para que alguém a levasse ao barco.
Um exercício de paciência. Nós já tínhamos sido avisados.
Enquanto esperávamos, ficamos em Le Marin, uma ancoragem com muitos barcos e uma marina bem movimentada , com muitos barcos de charter.
A água, apesar de bonita, é bem suja, não dá para ficar tomando banho e sempre que a gente saía da ancoragem, aparecia alguma surpresa na âncora:
Pedaço de estrutura metálica preso na âncora |
Internet também não tem, a marina disponibiliza 30 min de internet free por dia para cada aparelho.
Nosso "escritório" em Le Marin |
Aproveitamos a espera para colocar várias coisas em dia. E também aproveitamos para conhecer uma ancoragem ao lado de Le Marin, que é a queridinha dos velejadores: St Anne.
Uma vila bonitinha, com praça, igrejinha, restaurantes charmosos e uma feirinha de rua ótima. A ancoragem é super lotada e se vê de tudo por aqui.
O campeão de originalidade foi esse barco aí:
Veleiro "Tétanos" |
Club Med entre Le Marin e St Anne |
St Anne |
Aproveitamos nosso tempo para abastecer o barco, conhecer outros pontos da ilha e visitar uma fábrica de rum. Aqui há grandes plantações de cana e banana. As estradas são ótimas e tudo é muito organizado. Parece que estamos dentro de um grande jardim!
A natureza é exuberante e se encontra grandes supermercados, shoppings, e praias lindas voltadas para o Atlântico.
Percebemos a enorme quantidade de sargaço depositado nas praias.
Existe um vulcão na ilha que é famoso, o Monte Pelée. Fomos até ele e descobrimos uma cachoeira exclusiva só para nós.
a subida ao topo do monte tem 14 km, mas se pode fazer outras trilhas menores e muito bonitas que dão uma boa impressão da beleza que é esse lugar.
St Anne |
Praia Lado Atlântico |
Estrada em Martinica |
Rio das Laranjas - Mont Pelée |
As fábricas de rum são um passeio a parte.
Em todo supermercado há uma quantidade imensa de rum nas prateleiras. Tem de todos os preços. todos os bares servem "Rum Punch", que é o equivalente da nossa caipirinha.
Nós visitamos a destilaria Le Clement e foi uma agradável surpresa.
Super bonita e organizada, com um jardim de esculturas e uma galeria de arte patrocinada pelo grupo Renault.
Jardim de esculturas |
Galeria de arte grupo Renault |
Galeria de arte na destilaria Le Clement |
Barris de carvalho |
Obra de arte que combinou com a Carol |
Um luxo, nunca tinha imaginado algo assim no Caribe.
Por aqui, passeando de carro pela ilha, se vê muitos rios, muito verde, cachoeiras, exuberância.
Arco íris diário - quase todo dia tem |
Ficamos mais do que gostaríamos por aqui. A ilha é linda, mas o Caribe é grande e temos muito para conhecer. Saímos de Le Marin em direção a St Pierre, passando pela Diamond Rock. Essa pedra que deve ter inspirado os filmes de piratas. Parece uma caveira e quando se passa perto a gente consegue ver a enorme quantidade de pássaros que vive ali.
Diamond Rock |
Fizemos a saída do país (que como toda ilha francesa é super simples e barato) em St Pierre, uma cidadezinha que já foi chamada de pequena Paris das Antilhas, hoje é cheia de ruínas. Isso porque em 1702 ela foi completamente destruída durante a erupção do Mont Pelée. O saldo foi de 30.000 mortos e vários navios naufragados. Diz a história que somente um homem sobreviveu. Um prisioneiro que estava em uma sela solitária.
Aqui há um mercado de frutas e verduras que foi o melhor que vimos no Caribe até agora!
St Pierre |
Fizemos mais de um vídeo mostrando a Martinica.
Confere no nosso canal no Youtube.
Os links estão aqui:
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