“Quando vocês chegarem às BVIs, aí sim, vão ver o que é o Caribe!!!” “Melhor não ir às BVIs, está tudo destruído.” Nós ouvimos tanta coisa sobre o Caribe, víamos as fotos e imaginávamos os lugares. A água transparente azul e morna está sempre presente, é verdade. Principalmente aqui. Mas a destruição provocada pelo Irma ainda é bem visível, mesmo depois de 2 anos. Algumas coisas foram meio decepcionantes para nós: além dos lugares destruídos, a imensa quantidade de poitas, caras e obrigatórias e a falta de lugares para ancorar. Lugares que no nosso guia mostravam-se paradisíacos, na realidade nos pareceram um amontoado de pessoas disputando lugar para tirar uma foto. Assim foi em The Bats, a praia que ilustra o guia da Imray que usamos. Nos avisaram para chegar lá bem cedo para conseguirmos pegar uma poita. Só se pode parar na poita e elas são limitadas. Chegamos pelas 8h da manhã e já não havia lugar. Ficamos mais de 1h manobrando o barco e quando já estávamos desistindo...

Dois países, uma só ilha. Conta a lenda que colocaram um Francês eu uma ponta da ilha e um Holandês na outra ponta. Os dois começaram a correr em direção ao centro da ilha. No ponto onde se encontraram, está a divisa entre os dois países.   Parece que o corredor Francês era melhor, porque o lado Francês da ilha é maior. Mas isso é só uma história... Viemos para cá receber nossos amigos queridos André e Grace, que vieram passar uns dias conosco. Resolvemos parar em Saint Martin, o lado Francês da ilha. Mais por causa das facilidades de entrar. Tudo rapidinho, feito por nós mesmos, com uma taxa de U$ 12,00. Ancoramos em Marigot Bay e, por Deus, como tem barco aqui!! São muitos mesmo! A baía é bem grande e tem espaço para todo mundo. A água é linda, como toda a água Caribenha, tem arraias e tartarugas nadando entre os barcos. A cidade, logo em frente, nos assustou um pouco: muita destruição causada pelo Irma há dois anos. Parte da cidade ainda está sendo ...

Nossa trajetória pelo Caribe incluiu diversas ilhas.  Escolhemos o roteiro em função da localização, das dicas de outros cruzeiristas e baseados nas informações escritas no livro que costumamos consultar: Baseados nessas dicas, paramos na Ilha de Saint Barthelemy, porque todos nos disseram que a gente TINHA que ir até lá. St Barths, como toda ilha Francesa, é um lugar extremamente simples para dar entrada. Basta ir até o escritório central e fazer tudo em um computador. O valor da taxa de entrada é baixo e pago na saída. Isso porque há algumas ancoragens onde só é permitido ficar em poitas, pois são áreas de preservação natural. Então, na hora de sair eles perguntam se ficamos em alguma poita e por quantos dias. Tudo na confiança. Na ancoragem na entrada do Port de Gustavia é possível ancorar ou usar uma das poitas. Quando nós ancoramos lá, havia muitos, mas muitos barcos!!! E a ancoragem é bastante mexida: Só para descer, caminhar entre as lojas super mega...

Deixamos Guadeloupe, nossa próxima parada : Antígua e Barbuda. Quando decidimos vir para o Caribe, sabíamos onde iríamos começar: Santa Lúcia. Mas a gente não sabia qual seria o próximo destino. Não sabíamos nem se iríamos subir, em direção às Ilhas Virgens Britânicas ou se iríamos descer para Aruba, Bonaire e Curaçao. Em Santa Lúcia decidimos rumar para o sul junto com amigos queridos do veleiro Ananta, para passar as festas de Natal e Ano Novo . Conhecemos as Grenadines e subimos para Martinica para resolver o problema do nosso gerador. Tudo isso já está contado nos posts antigos do blog. Mas relembrei tudo isso para explicar como fomos decidindo rumar cada vez mais para o norte: Seguindo as dicas dos amigos que conhecíamos pelo caminho. E em Guadeloupe só falavam maravilhas de Antígua e principalmente, Barbuda! Estávamos loucos para conhecer.   Diziam que Barbuda era Intocada. E era isso que a gente buscava. Um lugar selvagem, sem churrascos de lagosta ou poita...